Quenya foi criado por Tolkien
para que fosse falada pelos elfos em seus livros, que incorpora elementos do
Finlandês, do Latim e do Grego.
Foi desenvolvida pelos elfos
não-Telerin que alcançaram Valinor a partir de uma língua anterior chamada
Eldarin, que também evoluiu do chamado Quendiano primitivo.
Das Três Casas dos Elfos, os
Noldor e os Vanyar falavam dialetos do Quenya um pouco diferentes, o
"Quenya Noldorin", ou "Quenya Exílico" (chamado assim por
causa da fuga dos Noldor para a Terra-média) e o "Quenya Vanyarin",
também chamado de "Quendya". Também foi adotado pelos Valar, que
introduziram nele algumas palavras de sua própria língua.
Na Terceira Era do Sol o Quenya
não era mais uma língua viva na Terra-média: a maior parte dos elfos falava o
Sindarin, e a maioria dos Humanos falava o Westron. O Quenya era utilizado como
uma língua cerimonial ou utilizada em registros, assim como o Latim era
utilizado na Europa medieval. Por conta da semelhança no uso, Tolkien chamou o
Quenya de "latim élfico".
Os elfos criaram a língua nos
arredores de Cuiviénen, antes mesmo de encontrarem o Vala Oromë
“Eles começaram a criar a fala e a dar nomes a todas as coisas que percebiam. A si mesmos, chamaram quendi, querendo dizer aqueles que falam com vozes. Pois até então não haviam conhecido nenhum outro ser vivo que falasse ou cantasse.”
Ao longo do tempo, contudo, os
Eldar mudaram sua língua, adicionando a ela palavras de sua preferência e as
suavizando de suas origens quando eram importadas do Valarin. Os Valar adotaram
essa língua para conversar com os elfos em Valinor.
Os Noldor que fugiram da
Terra-média seguindo o Ocaso de Valinor falavam o Quenya entre si. Contudo,
quando Elu Thingol de Doriath, que era rei dos Sindar (elfos da linhagem
Telerin que permaneceram em Beleriand ao invés de continuar a jornada até
Valinor) soube do assassinato dos Teleri em Aman, ele proibiu o uso do quenya
em seu reino. Contudo, antes da proibição, os Sindar se mostraram lentos em
aprender o quenya, enquanto os Noldor foram rápidos no aprendizado do Sindarin.
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