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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Quenya - introdução



Quenya foi criado por Tolkien para que fosse falada pelos elfos em seus livros, que incorpora elementos do Finlandês, do Latim e do Grego.


Foi desenvolvida pelos elfos não-Telerin que alcançaram Valinor a partir de uma língua anterior chamada Eldarin, que também evoluiu do chamado Quendiano primitivo.
Das Três Casas dos Elfos, os Noldor e os Vanyar falavam dialetos do Quenya um pouco diferentes, o "Quenya Noldorin", ou "Quenya Exílico" (chamado assim por causa da fuga dos Noldor para a Terra-média) e o "Quenya Vanyarin", também chamado de "Quendya". Também foi adotado pelos Valar, que introduziram nele algumas palavras de sua própria língua.

Na Terceira Era do Sol o Quenya não era mais uma língua viva na Terra-média: a maior parte dos elfos falava o Sindarin, e a maioria dos Humanos falava o Westron. O Quenya era utilizado como uma língua cerimonial ou utilizada em registros, assim como o Latim era utilizado na Europa medieval. Por conta da semelhança no uso, Tolkien chamou o Quenya de "latim élfico".

Os elfos criaram a língua nos arredores de Cuiviénen, antes mesmo de encontrarem o Vala Oromë
Eles começaram a criar a fala e a dar nomes a todas as coisas que percebiam. A si mesmos, chamaram quendi, querendo dizer aqueles que falam com vozes. Pois até então não haviam conhecido nenhum outro ser vivo que falasse ou cantasse.”

Ao longo do tempo, contudo, os Eldar mudaram sua língua, adicionando a ela palavras de sua preferência e as suavizando de suas origens quando eram importadas do Valarin. Os Valar adotaram essa língua para conversar com os elfos em Valinor.

Os Noldor que fugiram da Terra-média seguindo o Ocaso de Valinor falavam o Quenya entre si. Contudo, quando Elu Thingol de Doriath, que era rei dos Sindar (elfos da linhagem Telerin que permaneceram em Beleriand ao invés de continuar a jornada até Valinor) soube do assassinato dos Teleri em Aman, ele proibiu o uso do quenya em seu reino. Contudo, antes da proibição, os Sindar se mostraram lentos em aprender o quenya, enquanto os Noldor foram rápidos no aprendizado do Sindarin.

Na época de O Senhor dos Anéis, Galadriel era a única personagem élfica de grande importância que aprendeu o Quenya como sua língua-mãe.

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